Diretor de A Múmia (2017), Alex Kurtzman falou ao podcast Bingeworthy sobre sua experiência no comando do filme estrelado por Tom Cruise, Sofia Boutella e Russell Crowe. A produção deveria marcar o início do universo cinematográfico de monstros da Universal, chamado Dark Universe, mas fracassou com público e crítica e resultou no cancelamento do projeto (via The Hollywood Reporter).
Kurtzman, que é roteirista, diretor e produtor executivo da adaptação televisiva de O Homem Que Caiu na Terra, do Showtime, afirmou: “Costumo subscrever ao ponto de vista que não aprendemos nada com nossos sucessos, mas tudo com nossos fracassos, e esse [A Múmia] provavelmente foi o maior da minha vida, pessoal e profissionalmente”.
“Há um milhão de coisas sobre das quais eu me arrependo nele, mas ele também me deu muitos presentes que são inexplicavelmente lindos. Eu não virei um diretor até que fiz esse filme, e não foi porque ele foi bem dirigido, mas porque ele não foi”, adicionou Kurtzman. “E por mais brutal que tenha sido, em muitas maneiras, e por mais que tenha tido muitos cozinheiros na cozinha, eu sou muito grato pela oportunidade de cometer esses erros, porque eles me reconstruíram em uma pessoa mais forte e em um cineasta que enxerga com mais clareza”.
Kurtzman e o produtor Chris Morgan foram contratados originalmente para supervisionar a sala de roteiristas do Dark Universe, universo compartilhado da Universal Pictures, que contaria com os filmes A Múmia, A Noiva de Frankenstein, O Homem Invisível e mais. Porém, em novembro de 2017, a dupla abandonou o projeto. Kurtzman preferiu focar na produção executiva da série Star Trek: Discovery, enquanto Morgan retornou para a franquia Velozes e Furiosos.
Em A Múmia, Um grupo americano de arqueólogos encabeçado pelo personagemd de Cruise acaba ressuscitando uma múmia amaldiçoada (Boutella), dando início a uma corrida contra o tempo que acaba por envolver o misterioso Dr. Jekyll (Crowe). O filme fez pouco mais e US$400 milhões nas bilheterias internacionais e detém 16% de aprovação junto à crítica especializada no agregador Rotten Tomatoes.
Fonte: Omelete.