O cineasta Danny Boyle teria dirigido o último filme de Daniel Craig como James Bond, não fossem as famosas “diferenças criativas” que teve com os produtores da franquia 007, Barbara Broccoli e Michael G. Wilson. Em entrevista à Esquire UK (via Variety), o diretor revelou alguns detalhes do que planejava para o personagem, antes de ver o projeto cancelado e substituído por 007 – Sem Tempo Para Morrer (2021).
“Eu lembro de pensar: ‘Eu realmente deveria me envolver com franquias?’ Porque eles não costumam querer algo diferente”, afirmou Boyle. “Eles querem que você dê uma refrescada, mas não desafie nada, e nós queríamos fazer algo diferente com isso. Estranhamente — teria sido algo muito atual, agora — tudo seria situado na Rússia, que foi evidentemente de onde veio Bond, da Guerra Fria. O filme se passava na Rússia dos dias atuais e retomava a origem do personagem, e eles só perderam a confiança nisso. Foi uma pena, realmente”.
À época de sua saída do projeto, Boyle foi envolvido por rumores que afirmavam que sua saída se deu por conta de um conflito sobre a ideia de matar James Bond, algo que [SPOILER] acontece em 007 – Sem Tempo Para Morrer. Segundo o cineasta, entretanto, o que o filme de Cary Joji Fukunaga guarda de maior similaridade com seus planos é outro detalhe. “A ideia que eles usaram de maneira diferente era a de um filho para James Bond”, explicou.
Sobre eventualmente tentar outra vez com a saga, o cineasta foi categórico: “Acho que não”. Entretanto, ele eu seu pitaco sobre quem deveria substituir Craig como o espião mais famoso do mundo: Robert Pattinson (Batman) ou Paapa Essiedu (I May Destroy You).
O último filme de Craig como Bond, 007 – Sem Tempo Para Morrer, foi lançado no ano passado e arrecadou mais de US$ 770 milhões nas bilheterias mundiais. Atualmente, o longa está disponível para streaming pelo NOW.
Fonte: Omelete.